O Mago 2ª parte

a evolução quanto para a involução e utilizando-as convenientemente alcançaremos o poder  de influenciar a matéria, o mundo externo, tudo a nossa volta.
Com a mão direita abaixada  o Mago nos fala que é preciso solver o denso, isto é, tornar possível a realização na matéria, utilizando as formas de energia existentes em nós. Com a mão esquerda levantada ele fala para coagularmos o sutil, isto é, reunir essas energias de forma harmoniosa.
Solver o denso, a energia despendida na emoção instintiva, coagular o sutil, reunião das energias dispersas pelo pensamento não concentrado.
Podemos ver o Mago como sendo nós mesmos, as energias a nossa disposição e o poder sobre elas ainda não manifestado. A imagem da lâmina é estática, sem movimento, a vareta em sua mão lembra o poder a sua disposição, a ideia, a intenção de realizar algo. Como um maestro com a batuta levantada, parada, toda a orquestra aguarda o momento do movimento que dará início a execução da sinfonia.
No cinto do Mago, usado como fivela, na altura do chacra umbilical  vemos o símbolo do Sol, lembrando a atividade, o controle no campo das emoções instintivas, o autodomínio .
Em sua testa ele usa uma tiara com o mesmo símbolo, lembrando a atividade mental. A razão e a emoção em atividade equilibrada. A atividade solar e a passividade lunar, simbolizando a existência dos binários. Nosso universo é dual em tudo encontramos  os binários. Duas forças em tensão extrema  e iguais em direções opostas.  Na lâmina dois trataremos deste assunto mais detalhadamente.
Sobre a cabeça do Mago vemos  a Leminiscata, o oito deitado , símbolo do infinito, lembrando que não há limites para a criatividade humana. Para atingirmos  o poder de realização na matéria, é preciso também utilizarmos a criatividade e através dela  encontrarmos os caminhos que nos levarão a atingir nossos  objetivos. A Leminiscata também fala da lei imutável e universal da causa e efeito, do carma na existência e da existência. O conhecimento desta lei dá ao Mago o poder sobre sí mesmo, o poder de construir seu destino segundo suas conveniências .
A criatura humana tem a capacidade de gerar e dar vida, materializar  a intenção pela força  da vontade e da imaginação. È  co-criadora , é o centro do seu próprio universo.

Vendo o corpo humano como uma cópia feita a imagem e semelhança do modêlo original, entenderemos que a mente é onipotente e onipresente em seu universo particular, cada partícula, cada célula  obedecendo  as leis estabelecidas conforme a vontade da mente maior toda poderosa, tudo conforme as leis do universo exterior.  Veja a criatura humana  como parte do universo e entenda a posição de cada célula ou átomo  na composição do seu próprio corpo. O Homem é o que pensa que é  e o que determina o poder do pensamento é a vontade. A vontade é a força do pensamento, a vontade fraca, dispersiva, não consegue a concentração suficiente do pensamento, logo não haverão realizações. Não será possível a construção do futuro, seu destino será como uma palha ao vento, o fluxo e o refluxo das ondas do mar, hora em cima hora em baixo, a agonia da grande multidão obscurecida pela ignorância. 

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